31 de maio de 2010
A vida é uma caixinha de surpresas.
Agradeço todos os dias à Deus pelas oportunidades que me proporciona. Principalmente pelos tombos, e pelas mãos que surgem de vários cantos distintos e que me ajudam a levantar. Sem estes tombos, e estas maravilhosas mãos, eu não teria tanta carga de experiência de vida e não conseguiria, provavelmente, dar com tantos acontecimentos de uma única vez.
Eu pego um pouquinho daqui e um tiquinho de lá, e monto esse quebra cabeça infinito que rodeia minha mente e se executa no decorrer dos dias. Acho respostas pra tudo que preciso, de uma forma ou de outra elas surgem para mim. Materialmente, ou espiritualmente. Sem respostas não fico, mesmo que demorem a chegar. Mas chegam.
Depois de tanta turbulência passada, me sinto mais otimista. Pois Deus está em todas as extremidades da minha caixa, costurando as arestas deixadas após os tombos. Obrigada, Senhor!
Eu acredito e creio em Ti.
Os desesperos foram formas de transpôr toda angústia que havia em mim. Caraminholas desfeitas e um Ser Humano muito mais feliz, realizada e corajosa.
Não aceito migalhas sentimentais. Por isso tenho amigos de VERDADE ao meu lado. Pois é dando que se recebe. E eu dou exatamente aquilo que me ofertam.
Beijos!
26 de maio de 2010
Refletindo por uns dias.
Refletindo por uns dias....................
A vida nos prega acontecimentos diariamente.
Parar, às vezes, é preciso.
Estou entrando em breve férias do blog, já que na vida 'real' não me é permitido.
Preciso de um tempo pra pensar nos últimos acontecimentos, e acordar para a realidade que me rodeia.
Estou perdida dentro de mim e preciso me encontrar, de uma forma, ou de outra.
Preciso de mais luz guiando meus passos pela melhor estrada, que eu sei que é longa... e a fé não deixa abalar a esperança de que ela será maravilhosa para mim.
E assim vou tentando me recuperar e me recompor de tantos abalos simultâneos. E provar a mim mesma que não sou o que pensam de mim, e sim, muito mais do que seus olhos podem ver, e muito além do que seu coração pode sentir.
"Eu segurei minhas lágrimas, pois não queria demonstrar minha emoção. E isso os loucos sabem, só os loucos sabem."
E se chorar for preciso, chorarei.
Até breve.
Se cuidem.
Fiquem na presença de Deus.
Beijos fraternos em cada um que lê meu blog.
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Que nada se explique
e não se meta na linguagem
(a poesia do indizivel)
é este elo que o
poema engole
o que quero
e quando a fala liberta,
a benção é manter-se preso
não na cadeia do livro
mas nas intermináveis sendas
do que a canção cala,
sem lenda,
sendo.
e não se meta na linguagem
(a poesia do indizivel)
é este elo que o
poema engole
o que quero
e quando a fala liberta,
a benção é manter-se preso
não na cadeia do livro
mas nas intermináveis sendas
do que a canção cala,
sem lenda,
sendo.
25 de maio de 2010
Parabéns pra mim!!!
Não, hoje não é meu aniversário!
Hoje é dia dos Massagistas.
Como sou uma, parabéns pra mim!!!!
Massagem é um dom que poucas pessoas possuem nas mãos. Graças à Deus sou uma das poucas pessoas privilegiadas.
Não vou escrever textos bonitinhos, somente deixarei esse parabéns à mim e à todos os profissionais de terapia corporal relaxante.
Hoje é dia dos Massagistas.
Como sou uma, parabéns pra mim!!!!
Massagem é um dom que poucas pessoas possuem nas mãos. Graças à Deus sou uma das poucas pessoas privilegiadas.
Não vou escrever textos bonitinhos, somente deixarei esse parabéns à mim e à todos os profissionais de terapia corporal relaxante.
24 de maio de 2010
Vai - Por Gustavo Chataignier
Esse verso de Gustavo marcou passagens amorosos minhas a uns anos atrás. Merecedor também de divulgação de sua arte no meu blog, e detalhar para a forma da escrita que lembra uma prece para quem se gosta. Publicado no livro Anuário de Escritores 2000, editora Litteris - Casa do Novo Autor Editora.
Vai
Toda noite, antes de dormir,
rezo para meus amigos lá em cima
e sempe peço em especial uma coisa:
"Vai meu anjo da guarda.
Vai e cuida do meu amor.
Não se preocupa comigo não.
Do conforto que me dás
abro mão.
Prefiro ver minha amada
enrolada em um edredon de segurança,
Gozando de um infinito bem-querer,
acordando em um suave e sonolento amanhecer.
Meu querido anjo protetor,
não pense que não o estimo!
é que quero encher de mimo
a minha doce e espontânea amada.
Se, porventura, ela se sentir ameaçada,
vai e a guarda.
Meu amigo, fazendo isso,
Com certeza você me agrada.
Vai meu anjo da guarda,
e conversa com o anjo dela,
Diz que eu a amo mais que tudo,
diz que não hesitaria em lhe fazer nova serenata
ou de colher qualquer nota.
Diz também para ela sonhar comigo
e me esperar lá naquela praia de ondas verdes
Onde não há paredes para sufocar.
Onde, balançando em redes bordadas por pescadores,
poderemos nos amar.
Vai meu anjo da guarda,
e lhe dê um fraterno beijo de boa-noite,
já que estou tão distante.
Não desgrude dela um instante,
pois a Júlia é meu anjo aqui na Terra".
23 de maio de 2010
Mês de Junho - Festa junina e forró.
Mês de Junho chegando, e as tradicionais festas juninas surgindo pela cidade.
ADORO!!!
Pra mim é a melhor festa que existe. Não existe carnaval, natal e etc. A melhor é a Junina. Porque é a festa que as pessoas mais ficam próximas e alegres, dançam, comem, brincam como crianças, deixam toda sua ingenuidade aflorar e deixam florar toda aquela alegria e simplicidade que a festa proporciona.
Às vezes me bate uma saudade da época de forrozeira...
Foi uma fase muito boa que passou na minha vida.
As noites de sábados era certo ir pro forró. Era num lugarzinho tão aconchegante na Taquara. Não sei se ainda existe.
Uma pena... a cada sábado aprendia mais e mais o swing do xote coladinho, coxa com coxa, rostinho colado, um passinho pro lado e jogada de cintura, passinho pro outro lado e jogadinha de cintura pro outro lado. Era tão bom sentir aquela música subir pelos pés e penetrar o coração, a alma. E ouvir a banda tocando ali, ao vivo.
Saudades.............. Forró não é coisa só de maconheiro e paraiba não! É cultura brasileira e todos nós devíamos nos orgulhar disso e gostar também, rs.
Uma música de Luiz Gonzaga que muito gosto e irei deixar à baixo:
FAÇA ISSO NÃO
Quem eu amo não me ama
Nem liga
Finge até que não me vê
Vou me embora pra bem longe
Pra ninguém me ver sofrer
Quem eu amo não me ama
Nem liga
Finge até que não me vê
Vou me embora pra bem longe
Pra ninguém me ver sofrer
Pesaroso, suspirando
Vez em quando choro
Por alguém que tanto adoro
E que me faz ingratidão
Faça isso não
Meu amor
Pois quem ama só padece
Meu amor
Quem te adora não merece
Meu amor
Se acabar na solidão
link do youtube pra quem quiser curtir o ritmo cantado pelo grupo Bicho de Pé: http://www.youtube.com/watch?v=nVFXnVQWry4&NR=1
Apologia ao Jumento: http://www.youtube.com/watch?v=ekU9Yw5FaOc&feature=related
Músicas do Jackson do pandeiro que são muito alegres e eu me divirto: Jackson do Pandeiro
Nem liga
Finge até que não me vê
Vou me embora pra bem longe
Pra ninguém me ver sofrer
Quem eu amo não me ama
Nem liga
Finge até que não me vê
Vou me embora pra bem longe
Pra ninguém me ver sofrer
Pesaroso, suspirando
Vez em quando choro
Por alguém que tanto adoro
E que me faz ingratidão
Faça isso não
Meu amor
Pois quem ama só padece
Meu amor
Quem te adora não merece
Meu amor
Se acabar na solidão
link do youtube pra quem quiser curtir o ritmo cantado pelo grupo Bicho de Pé: http://www.youtube.com/watch?v=nVFXnVQWry4&NR=1
Apologia ao Jumento: http://www.youtube.com/watch?v=ekU9Yw5FaOc&feature=related
Músicas do Jackson do pandeiro que são muito alegres e eu me divirto: Jackson do Pandeiro
22 de maio de 2010
Trabalho = aula de paciência e auto controle.
Se não fosse meu blog pra desabafar, acho que ficaria louca por não ter pra quem contar. Alguém que tenha paciência de ouvir tudo que tenho a dizer.
E... é aquilo, né. Trabalhar como subordinada é ter que engolir determinados sapos e ficar calado. Uma aula de auto controle pra não cuspir palavras ofensivas e ser dada como desaforada. As vezes o silêncio diz mais que palavras. E é isso que venho aprendendo a cada dia. Digo apenas com o olhar, quando há necessidade. Ou então uso palavras que terminam com reticências, deixando algo no ar, sem deixar. Aprendendo a ter mais paciência com o próximo e... cada dia mais adimirando os animais 'irracionais' e enojando-se do racionais.
Enfim... muito estresse na cabeça, muita coisa pra poucos meses...
E... é aquilo, né. Trabalhar como subordinada é ter que engolir determinados sapos e ficar calado. Uma aula de auto controle pra não cuspir palavras ofensivas e ser dada como desaforada. As vezes o silêncio diz mais que palavras. E é isso que venho aprendendo a cada dia. Digo apenas com o olhar, quando há necessidade. Ou então uso palavras que terminam com reticências, deixando algo no ar, sem deixar. Aprendendo a ter mais paciência com o próximo e... cada dia mais adimirando os animais 'irracionais' e enojando-se do racionais.
Enfim... muito estresse na cabeça, muita coisa pra poucos meses...
21 de maio de 2010
É o BOPE.
Todo mundo tá sabendo sobre a operação da polícia no Andaraí. Essa semana um cabo do BOPE atirou em um morador do morro do Andaraí. Ele estava no terraço de casa segurando uma furadeira pra prender uma lona, pra proteger a causa das novas ameaças de chuva.
O policial não percebeu que se tratava de uma furadeira, e o morador ao fazer um movimento brusco, com a tal, levou um tiro na cabeça e morreu.
Bem, ontem, estive ao lado do caveirão, cheio de cabos do BOP.
As vezes eu fico me questionando: não sei se defendo ou julgo esses cidadãos. Porque não é qualquer um que tem ato de coragem em enfrentar a bandidagem que está cada dia mais perversa. E o salário... não paga pela vida deles. Tem que gostar muito do que faz, tem que ter um objetivo no final de tudo pra aceitarem a passar pelo que são obrigados a passar. E chegar no final do dia e dizer: Fiz a minha parte pela sociedade.
Sinceramente não consigo ter uma opinião concreta sobre o que eu acho. Porque ao mesmo tempo que acho lindo tanta valentia (no bom sentido), eu fico assutada e com medo. Não com medo do que eles possam fazer, mas com medo do que podem fazer com eles. Com a vida deles, com a vida de seus familiares.
As vezes me vejo no lugar deles.
Quando criança queria ser oficial do exército, entrar em batalha. Quando via os soldados subindo o morro, perto da minha casa, eu ficava ali adimirando e me imaginando no lugar deles, metendo bronca naquele bando de fdp. Morre desgraçados! Rs. Acho que já falei algo parecido em outro post.
Mas o tempo vai passando, a gente cresce e amadurece as idéias, aprendendo muitas coisas com a vida, e vendo que existem certas coisas não valem à pena. Certos atos de coragem só satisfariam a mim e ninguém mais. Não seria lembrada, daqui 2 anos, do meu ato, por ninguém. Seria apenas mais um soldado, como outro qualquer.
Enfim... sei que a sociedade precisa destses homens de coragem. Sem eles o RJ estaria insuportável. Só que no final quem é lembrado não são eles, e sim o comandante deles. Mas faz parte.
Ontem não tive medo do BOPE, apenas preocupação quando vi tantas armas, fuzis, HK. Aff, sei lá como chamam aquelas armas (escopetas? metralhadoras? ahuahauahu não é pra tanto) e prefiro continuar não sabendo. A preocupação era porque eles estavam distraidos ali dentro, conversando desligados, e as armas apontadas para cima, mas era só o caveirão movimentar que a arma mirava para outros pólos, e uns ficavam ali, mirando a cabeça do meu filho. Mas tudo bem. Deus protege na hora certa.
E eu senti uma pena de um dos cabos, aquela vontade súbita de descer do ônibus e entrar por aquela porta traseira totalmente aberta e puxá-lo lá de dentro e pedir pra 'por favor, não vá!'. E ele tava com um olhar tão... tão... carente de ajuda, conselho, mas com um risinho de que "sou valentão!".
OBS.: Antes que pensem que eu tava dando mole pro cabo, ou vice versa: não! Ninguém tava dando mole pra ninguém. Ninguém afim de ninguém. São apenas situações que passam pela minha cabeça, e essa situação não tinha nada a ver com paquera ou algo do tipo. Era apenas o extinto protetora que tenho dentro de mim, e que... se ninguém consegue compreender meu jeito de ser, jamais compreenderá minhas palavras. Deixo registrado isso.
O policial não percebeu que se tratava de uma furadeira, e o morador ao fazer um movimento brusco, com a tal, levou um tiro na cabeça e morreu.
Bem, ontem, estive ao lado do caveirão, cheio de cabos do BOP.
As vezes eu fico me questionando: não sei se defendo ou julgo esses cidadãos. Porque não é qualquer um que tem ato de coragem em enfrentar a bandidagem que está cada dia mais perversa. E o salário... não paga pela vida deles. Tem que gostar muito do que faz, tem que ter um objetivo no final de tudo pra aceitarem a passar pelo que são obrigados a passar. E chegar no final do dia e dizer: Fiz a minha parte pela sociedade.
Sinceramente não consigo ter uma opinião concreta sobre o que eu acho. Porque ao mesmo tempo que acho lindo tanta valentia (no bom sentido), eu fico assutada e com medo. Não com medo do que eles possam fazer, mas com medo do que podem fazer com eles. Com a vida deles, com a vida de seus familiares.
As vezes me vejo no lugar deles.
Quando criança queria ser oficial do exército, entrar em batalha. Quando via os soldados subindo o morro, perto da minha casa, eu ficava ali adimirando e me imaginando no lugar deles, metendo bronca naquele bando de fdp. Morre desgraçados! Rs. Acho que já falei algo parecido em outro post.
Mas o tempo vai passando, a gente cresce e amadurece as idéias, aprendendo muitas coisas com a vida, e vendo que existem certas coisas não valem à pena. Certos atos de coragem só satisfariam a mim e ninguém mais. Não seria lembrada, daqui 2 anos, do meu ato, por ninguém. Seria apenas mais um soldado, como outro qualquer.
Enfim... sei que a sociedade precisa destses homens de coragem. Sem eles o RJ estaria insuportável. Só que no final quem é lembrado não são eles, e sim o comandante deles. Mas faz parte.
Ontem não tive medo do BOPE, apenas preocupação quando vi tantas armas, fuzis, HK. Aff, sei lá como chamam aquelas armas (escopetas? metralhadoras? ahuahauahu não é pra tanto) e prefiro continuar não sabendo. A preocupação era porque eles estavam distraidos ali dentro, conversando desligados, e as armas apontadas para cima, mas era só o caveirão movimentar que a arma mirava para outros pólos, e uns ficavam ali, mirando a cabeça do meu filho. Mas tudo bem. Deus protege na hora certa.
E eu senti uma pena de um dos cabos, aquela vontade súbita de descer do ônibus e entrar por aquela porta traseira totalmente aberta e puxá-lo lá de dentro e pedir pra 'por favor, não vá!'. E ele tava com um olhar tão... tão... carente de ajuda, conselho, mas com um risinho de que "sou valentão!".
OBS.: Antes que pensem que eu tava dando mole pro cabo, ou vice versa: não! Ninguém tava dando mole pra ninguém. Ninguém afim de ninguém. São apenas situações que passam pela minha cabeça, e essa situação não tinha nada a ver com paquera ou algo do tipo. Era apenas o extinto protetora que tenho dentro de mim, e que... se ninguém consegue compreender meu jeito de ser, jamais compreenderá minhas palavras. Deixo registrado isso.
20 de maio de 2010
Heian: que nome é esse?
Muitas pessoas me perguntam qual a origem do nome do meu filho: Heian.
Vou deixar a explicação que o site do Wikipédia - Período Heian. diz:
O período Heian (japonês Heian-jidai, "período da paz") é a última divisão da história clássica do Japão, situando-se entre os anos 794 e 1185. Foi o período da história japonesa em que oconfucionismo e outras influências da cultura chinesa estavam em sua plenitude. O período Heian é considerado o auge da corte imperial japonesa, e foi um período voltado para o desenvolvimento das artes, especialmente poesia e literatura.
Pois apesar de muita gente chamá-lo de Ryan, Rian, Yan, Ian..., em alguns raros casos chamam-o de Eian (Sem o H). O nome dele se fala assim: REIAN, exatamente como está lendo. O H tem som de R.
Mas mesmo assim, me perguntam de onde vem esse nome. E eu começo explicando que esse nome era apelido do pai quando era jogador de RPG. Era o nome de "guerra". Jogo de origem japonesa. Mas até então eu não sabia o que significava, estava em dúvidas sobre seu significado, principalmente por ser usado em RPG, não devia ser boa coisa. Fiquei com receio mas resolvi pesquisar na internet. Descobri que Heian não é nome composto, e sim nome de cidade. Não vou explicar com minha palavras seu significado, não. Porque eu enrolo tanto pra falar que quando vejo não falei o mais interessante e acabo deixando as pessoas mais enroladas ainda, rs.
Vou deixar a explicação que o site do Wikipédia - Período Heian. diz:
O período Heian (japonês Heian-jidai, "período da paz") é a última divisão da história clássica do Japão, situando-se entre os anos 794 e 1185. Foi o período da história japonesa em que oconfucionismo e outras influências da cultura chinesa estavam em sua plenitude. O período Heian é considerado o auge da corte imperial japonesa, e foi um período voltado para o desenvolvimento das artes, especialmente poesia e literatura.
História
O período Heian teve início em 794, após a mudança da capital do Japão para Heian kyō (atualmente Kyoto), pelo quinquagésimo imperador japonês, Kammu. O período é notório pela ascensão da classe samurai e pelo desenvolvimento de uma cultura muito admirada nos períodos seguintes.19 de maio de 2010
Ele é meu!!
E ele é meu. E depois de toda tristeza, angústia e sensação de estar sem chão pra pisar e árvore pra me agarrar, ele é meu: ELE É MEU!
Não irá mais pra longe de mim, vai ficar do meu lado, está decidido. Foi a melhor escolha pra ele, e pra mim.
Uma mãe feliz não tem preço. Um filho mais feliz ainda, nem se fala.
Te amo filho!
Não irá mais pra longe de mim, vai ficar do meu lado, está decidido. Foi a melhor escolha pra ele, e pra mim.
Uma mãe feliz não tem preço. Um filho mais feliz ainda, nem se fala.
Te amo filho!
18 de maio de 2010
Filho...
A tristeza de uma mãe escondida nos sorrisos carismáticos, que no fundo são amargos...
De uma mãe prestes a perder seu filho de todos os dias para meros fins de semana,
E sentí-lo parcialmente.
Uma mãe que já estava acostumada a ter o que é seu. Somente seu. De fato. Integral.
Todos os dias. Faça sol, faça chuva, nem sol e nem chuva, mas calor e frio: ele tá ali, todos os dias.
Na batalha do dia dia. Todo dia. No cansaço ao fim do dia. Todo dia.
Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Todo dia.
Que te faz rir, te faz viajar, te faz sonhar, planejar e executar. Que te faz mudar opinião, te faz ver o mundo por outros olhos, outras perspectivas.
Ele, que nos dias mais tristes, deprimentes, te dá uma injeção de ânimo e te faz lembrar que ele existe, tá ali, depende de você e sua alegria é primordial para sua existência nesta jornada de vida. Aí você esquece de tudo que te entristece porque você tem um amor verdadeiro, aquele que ninguém pode tirar. O amor do seu filho. Aquele que mesmo não te compreendendo e não aceitando certas atitudes suas, te respeita e tenta amenizar sua dor, mesmo no calar da dor.
Histórias que vocês já tem pra contar, situações inacreditáveis que desde já terão pra contar.
Seu filho. Sua base, sua energia diária, seu sorriso e sua vida.
Doloroso vê-lo partir... Coração ferido e incompreendido. E ainda tem que ouvir ser chamada de egoísta por não querer ver o bem dele numa criação mais adequada, ambiente mais propício. Mas... quero ser egoista sim, por querer ele perto de mim. Criado por mim. Educado por mim. Sendo o meu espelho, e não um espelho semelhante a mim.
No sapatinho vou dando meu jeito pra mantê-lo por mais tempo ao lado meu.
Porque... porque... porque EU TE AMO!
Minha razão e minha emoção.
De uma mãe prestes a perder seu filho de todos os dias para meros fins de semana,
E sentí-lo parcialmente.
Uma mãe que já estava acostumada a ter o que é seu. Somente seu. De fato. Integral.
Todos os dias. Faça sol, faça chuva, nem sol e nem chuva, mas calor e frio: ele tá ali, todos os dias.
Na batalha do dia dia. Todo dia. No cansaço ao fim do dia. Todo dia.
Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Todo dia.
Que te faz rir, te faz viajar, te faz sonhar, planejar e executar. Que te faz mudar opinião, te faz ver o mundo por outros olhos, outras perspectivas.
Ele, que nos dias mais tristes, deprimentes, te dá uma injeção de ânimo e te faz lembrar que ele existe, tá ali, depende de você e sua alegria é primordial para sua existência nesta jornada de vida. Aí você esquece de tudo que te entristece porque você tem um amor verdadeiro, aquele que ninguém pode tirar. O amor do seu filho. Aquele que mesmo não te compreendendo e não aceitando certas atitudes suas, te respeita e tenta amenizar sua dor, mesmo no calar da dor.
Histórias que vocês já tem pra contar, situações inacreditáveis que desde já terão pra contar.
Seu filho. Sua base, sua energia diária, seu sorriso e sua vida.
Doloroso vê-lo partir... Coração ferido e incompreendido. E ainda tem que ouvir ser chamada de egoísta por não querer ver o bem dele numa criação mais adequada, ambiente mais propício. Mas... quero ser egoista sim, por querer ele perto de mim. Criado por mim. Educado por mim. Sendo o meu espelho, e não um espelho semelhante a mim.
No sapatinho vou dando meu jeito pra mantê-lo por mais tempo ao lado meu.
Porque... porque... porque EU TE AMO!
Minha razão e minha emoção.
17 de maio de 2010
Autocontrole é fator fundamental.
Autocontrole é fator fundamental quando a trovoada estronda. Logo em seguida vem o raio bruto que atinge o solo e estremece todo o terreno. E a terra ao continuar elétrica, pede autocontrole dos ânimos para que não haja desarmonia dos fatos.
Exercícios de meditação ajudam a cultivar a paciência, equilibrando todos os pólos, prestes a dissolverem no primeiro relampejo, por menores que sejam.
O mundo externo não tem noção da grandeza feliz e angustiante que se passa no interno alheio. Mas um bom pára raios capta toda a eletricidade do raio e dissipa-o no solo de forma menos agressiva. Ele simplesmente sente o tamanho da explosão e dissemina-o brandamente. E toda meditação surgirá efeito sólido no coração de quem sente toda aquela carga eletrizante.
Pacificar o seu, pacifica o do próximo também. Ajuda o solo tornar-se mais fértil e agradável aos olhos de quem vê.
Observe e interesse-se pelo mais humilde que te rodeia diariamente. Procure saber mais sobre ele. E tente ajudá-lo, nem que seja com palavras confortadoras, de coração, e não de livros pré programados para serem ditos.
Quero sentir sua bondade. Sua verdadeira bondade sair de dentro de si como o amor ao seus semelhante sai naturalmente. A bondade em forma de caridade, só pra dizer que faz bem a alguém, pra mostrar pra uma sociedade que você tá fazendo a sua parte, não é bondade. Porque o ato tem que sair do coração e não da razão.
Pense nisso.
Exercícios de meditação ajudam a cultivar a paciência, equilibrando todos os pólos, prestes a dissolverem no primeiro relampejo, por menores que sejam.
O mundo externo não tem noção da grandeza feliz e angustiante que se passa no interno alheio. Mas um bom pára raios capta toda a eletricidade do raio e dissipa-o no solo de forma menos agressiva. Ele simplesmente sente o tamanho da explosão e dissemina-o brandamente. E toda meditação surgirá efeito sólido no coração de quem sente toda aquela carga eletrizante.
Pacificar o seu, pacifica o do próximo também. Ajuda o solo tornar-se mais fértil e agradável aos olhos de quem vê.
Observe e interesse-se pelo mais humilde que te rodeia diariamente. Procure saber mais sobre ele. E tente ajudá-lo, nem que seja com palavras confortadoras, de coração, e não de livros pré programados para serem ditos.
Quero sentir sua bondade. Sua verdadeira bondade sair de dentro de si como o amor ao seus semelhante sai naturalmente. A bondade em forma de caridade, só pra dizer que faz bem a alguém, pra mostrar pra uma sociedade que você tá fazendo a sua parte, não é bondade. Porque o ato tem que sair do coração e não da razão.
Pense nisso.
16 de maio de 2010
Não posso deixar passar em branco o blog de um querido amigo. Um anjo em minha vida. Uma pessoa iluminada, tranquila, em constante sintonia com a natureza, com o mundo superior, uma pessoa de coração extremamente grandioso. Entendedor de corações desiludidos, doídos... rs. Um conselheiro amoroso. Um psicólogo para mim. E para todas as suas milhares de fãs que sei que tem. É só entrar no orkut dele e ver as mensagens carinhosas e agradecidas que recebe. Um cara extremamente inteligente, daqueles que dá vontadee ficar ao lado o dia inteiro, só pelo simples fato de ser bom de papo com um raciocínio incrível, por ser calmo, transmitir paz (e ser de paz, de fato), e não podendo deixar a oportunidade de vê-lo cantar que é algo de arrepiar! Como ele canta bem! Que voz linda que ele tem. Sou fãnzoca de carteirinha dele.
E se me perguntarem se é mais um amigo que conheci virtualmente direi que sim, e que não. Pois hoje só nos falamos pela internet. Mas nos conhecemos em reuniões de 'amigos' em comum. E desde então criamos um laço, bem espaçado (rs), de amizade. Nunca mais me esquecerei de um natal em que me ligou para parabenizar pelo dia, e ficou horas no celular conversando, me aconselhando, puxando minhas orelhas, e abrindo meus olhos para os novos horizontes e mostrando-me quem sou de verdade. Sair do cazulo e mostrar a linda borboleta que sou e não tava querendo enchergar. Nossa... foi o melhor presente de /natal que podia ter ganhado! Isso já tem 6 anos, né. Mas tem. E nunca me esqueci e jamais esquecerei.
Estes dias ele veio me mostrar seu blog, fiz uma breve visita e não resisti em manter a tradicional 'visita de médico'. NÃO RESISTI! Sua linha de raciocínio e seu conteúdo me encanta, me prende no seus textos. Amei!! Estou me dispondo de mais tempo para conseguir ler todo o conteúdo.
Para não deixar ninguém na curiosidade, aqui está o endereço do blog dele: http://gutstein.spaces.live.com/
Deliciem-se, e tirem bom proveito de tudo que está escrito. Reflitam.
Beijocas em todos e tenham um ótimo dia.
E se me perguntarem se é mais um amigo que conheci virtualmente direi que sim, e que não. Pois hoje só nos falamos pela internet. Mas nos conhecemos em reuniões de 'amigos' em comum. E desde então criamos um laço, bem espaçado (rs), de amizade. Nunca mais me esquecerei de um natal em que me ligou para parabenizar pelo dia, e ficou horas no celular conversando, me aconselhando, puxando minhas orelhas, e abrindo meus olhos para os novos horizontes e mostrando-me quem sou de verdade. Sair do cazulo e mostrar a linda borboleta que sou e não tava querendo enchergar. Nossa... foi o melhor presente de /natal que podia ter ganhado! Isso já tem 6 anos, né. Mas tem. E nunca me esqueci e jamais esquecerei.
Estes dias ele veio me mostrar seu blog, fiz uma breve visita e não resisti em manter a tradicional 'visita de médico'. NÃO RESISTI! Sua linha de raciocínio e seu conteúdo me encanta, me prende no seus textos. Amei!! Estou me dispondo de mais tempo para conseguir ler todo o conteúdo.
Para não deixar ninguém na curiosidade, aqui está o endereço do blog dele: http://gutstein.spaces.live.com/
Deliciem-se, e tirem bom proveito de tudo que está escrito. Reflitam.
Beijocas em todos e tenham um ótimo dia.
15 de maio de 2010
Dia Internacional da Família
Família: amor, união, compreensão, consolo, porto seguro, base de nossas origens, início de nossas pisadas e abertura de nossos caminhos. constante aprendizado, lições de vida, conceitos morais, sociais e éticos.
"A família deve ser a principal responsável pela formação da consciência cidadã do jovem e também apoio importante no processo de adaptação das crianças para a vida em sociedade. Uma boa educação dentro de casa garante uma base mais sólida e segura no contato com as adversidades culturais e sociais, características do período de amadurecimento. A ausência familiar gera graves conseqüências na formação, alimentando valores egocêntricos, que levam os mais jovens ao mundo do vício e das futilidades." (Importância da Família para a formação de cidadão conscientes)
A importância do amor, perdão e da paciência começa dentro de casa. Amando, perdoando e pacificando desavenças com os nossos, aprendemos a superar nossos limites fora de casa e adaptarmos estes princípios aos que cometem erros conosco fora de casa.
14 de maio de 2010
Inconsequênte - Por Helô Faria
Helô Faria também tem seu texto publicado no livro Anuário de Escritores 2000 da editora Litteris - Casa do Novo Autor Editora.
Inconsequênte
Inconsequênte...
O amor deixa a gente
Assim, meio bobo,
Demente...
Tão tonto e inebriado
Que tal qual o bêbado
Nem sente...
A dor que aperta
Que machuca e consome,
Intransigente...
O coração que vive
Cheio de saudade,
Ardente...
Deixando a razão de lado,
Vivendo da Emoção,
Envolvente...
Do momento mágico,
De estar contigo,
Completamente...
E de ser tão feliz,
Ali, naquela hora,
Tão somente...!
13 de maio de 2010
Oportunidade perdida.
As pessoas andam tão preocupadas com o retorno, que não querem se doar se não houver um bem material em troca. Esquecem que o maior bem a receber é o bem interno, a sensação de engrandecimento e agradecimento eterno, de que nunca será esquecido pelo seu ato caridoso, gentil.
Porque estou falando isso? Bem... tenho observado determinadas atitudes de pessoas próximas à mim que vem me deixando muito chateada. Pessoas que só fazem algo para um estranho se for receber algo em troca. De preferência se este algo se chamar DINHEIRO. Afinal, nada é de graça, não é mesmo? Pois bem. Uma destas pessoas perdeu oportunidades várias por ter deixado uma oportunidade, entre outras milhares que teve na vida, passar, demonstrando de forma disfarçada (fingindo ser caridosa, mas de fato, não é. Não com desconhecidos.) o seu interior reduzido.
Lembro-me bem de quando seus dons e suas habilidades foram divulgadas numa casa espírita kardecista que na época estava precisando de alguém que pudesse executar determinada tarefa sem cobrar nada pelo serviço. Eles dariam a passagem, alimentação e o material a ser usado. Mas... como o retorno financeiro não teria, a resposta foi, com um sorriso na cara, que iria fazer umas pesquisas de preço para tais materiais usados e depois entraria em contato.
Enfim, pesquisa foi feita sim, mas bem superficial. A resposta dada posteriormente foi que não encontrou o material que procuravam e que se achasse seria muito caro. (Eles não se importavam se era muito caro. Queria apenas saber onde comprar, e alguém pra fazer o serviço para eles, pois ninguém sabia executar tal serviço corretamente, apenas tinham uma noção de como fazer. Mas queriam alguém capacitado.)
Pois então, a pessoa nunca mais fez tal pesquisa e veio com desculpa de que teria que perder o final de semana para fazer algo que não daria lucro algum.
Moral da história: O Centro fica localizado em uma das áreas mais nobres do Rio de Janeiro. 89% dos frequentadores são moradores da área. Uns são donos de empresas, outros gerentes, executivos em geral, artistas e famosos... Pessoas que vendo o trabalho da pessoa, bem feito, e através de ato caridoso, com certeza estaria na lista de pessoa preferida para futuras 'contratações'. Seria uma forma de divulgar o seu produto, o seu serviço, enfim.
Espiritualmente falando, engrandeceria pelo ato bondoso, mostraria que não é uma pessoa gananciosa, prepotente. Mas... também não se importou com isso. Hoje está aí, arrastando carroça, nada muda. Poucas coisas melhoram na sua vida... E seus planos para o futuro estagnou.
Hoje tive a oportunidade de ver, e me engrandecer, com o site do centro espírita, que mostra em uma das fotos de eventos que ocorrem lá, que tem o tal material instalado da maneira como eles queriam. Que bom.
Porque estou falando isso? Bem... tenho observado determinadas atitudes de pessoas próximas à mim que vem me deixando muito chateada. Pessoas que só fazem algo para um estranho se for receber algo em troca. De preferência se este algo se chamar DINHEIRO. Afinal, nada é de graça, não é mesmo? Pois bem. Uma destas pessoas perdeu oportunidades várias por ter deixado uma oportunidade, entre outras milhares que teve na vida, passar, demonstrando de forma disfarçada (fingindo ser caridosa, mas de fato, não é. Não com desconhecidos.) o seu interior reduzido.
Lembro-me bem de quando seus dons e suas habilidades foram divulgadas numa casa espírita kardecista que na época estava precisando de alguém que pudesse executar determinada tarefa sem cobrar nada pelo serviço. Eles dariam a passagem, alimentação e o material a ser usado. Mas... como o retorno financeiro não teria, a resposta foi, com um sorriso na cara, que iria fazer umas pesquisas de preço para tais materiais usados e depois entraria em contato.
Enfim, pesquisa foi feita sim, mas bem superficial. A resposta dada posteriormente foi que não encontrou o material que procuravam e que se achasse seria muito caro. (Eles não se importavam se era muito caro. Queria apenas saber onde comprar, e alguém pra fazer o serviço para eles, pois ninguém sabia executar tal serviço corretamente, apenas tinham uma noção de como fazer. Mas queriam alguém capacitado.)
Pois então, a pessoa nunca mais fez tal pesquisa e veio com desculpa de que teria que perder o final de semana para fazer algo que não daria lucro algum.
Moral da história: O Centro fica localizado em uma das áreas mais nobres do Rio de Janeiro. 89% dos frequentadores são moradores da área. Uns são donos de empresas, outros gerentes, executivos em geral, artistas e famosos... Pessoas que vendo o trabalho da pessoa, bem feito, e através de ato caridoso, com certeza estaria na lista de pessoa preferida para futuras 'contratações'. Seria uma forma de divulgar o seu produto, o seu serviço, enfim.
Espiritualmente falando, engrandeceria pelo ato bondoso, mostraria que não é uma pessoa gananciosa, prepotente. Mas... também não se importou com isso. Hoje está aí, arrastando carroça, nada muda. Poucas coisas melhoram na sua vida... E seus planos para o futuro estagnou.
Hoje tive a oportunidade de ver, e me engrandecer, com o site do centro espírita, que mostra em uma das fotos de eventos que ocorrem lá, que tem o tal material instalado da maneira como eles queriam. Que bom.
Obs.: Depois eu soube que essa pessoa que deixou de prestar tal ato caridoso, deixou de receber uma graninha extra (e boa). Pois eles iriam pagar, mas não queria dizer que pagariam pra não crescer o olho. Era apenas um teste pra ver se algumas pessoas sabem ser verdadeiramente boas sem esperar nada em troca. Até onde vai a boa vontade do ser humano.
Que pena.
12 de maio de 2010
Amigos jogados ao lixo...
Tem dias que me sinto tão triste... triste por ver cães abandonados na rua. Fico tentando imaginar o porquê de uma pessoa fazer isso com seu cãozinho. Estes seres tão carentes de nós, e tão dependentes de nós, ficam ali na rua, jogados, sem saber o que fazer, pra onde ir, onde arrumar comida, onde arrumar água, onde dormir, onde ficar em dias de chuva, de enchentes, onde se recolher na friagem da noite. Perdidos numa cidade em constante movimento, onde ainda existem pessoas desumanas que chutam, jogam pedras, maltratam-os como se fossem meros lixos de rua. E o que estes cãezinhos fazem? Não fazem nada além de fugirem, ao invés de mostrarem seus dentes e atacar. Mas não. Eles são compreensivos com nós. "Nós" é que não somos compreensíveis com eles.
Canso de ver por aí pessoas que quando veem o cão rasgando saco de lixo, por desespero da fome, começam a xingar "saí daí cão filho da puta!" e jogam pedras neles... Que isso??
Vamos trocar os papéis? Então, aquela mesma pessoa que jogou a pedra, um dia tudo desmorona na sua vida e fica sem um tostão para se sustentar, para ter moradia e para comer. Aí esta pessoa está ali na rua, desesperada de fome, não aguentando mais, chuta o balde e resolve começar a rasgar os sacos de lixo que vê pra tentar achar restos de comida.
Agora tente se imaginar no lugar dessa pessoa: Vem alguém com uma vara para te enchotar e te chama de "filho da puta desgraçado", e de quebra, além de continuar com fome porque não deu tempo de encontrar comida porque teve que sair correndo, ainda sai com os dedos sangrando pois cortou-se um daqueles enlatados.
Filho da puta desgraçado é aquele que enxotou! Que tem comida de sobra em casa e não doa pra ninguém, nem pra um animalzinho de rua. Pessoas que tem o mundo girando em torno do próprio umbigo e não enxerga o desespero dos que não conseguem um alimento se quer pra ganhar forças e correr atrás de algo melhor. Ruim seria se ele, ao invés de rasgar lixo pra achar comida, estivesse arrombando seu carro ou sua casa pra pegar sua carteira, seu celular, seu laptop...
Canso de ver alguns destes cães bebendo água de esgoto por não ter água potável acessível para eles. (água custa no máximo R$ 1,50. Copinho de plástico é de graça em qualquer botequim, lanchonete...)
Canso de ver alguns destes cães rasgando sacos de lixo pra encontrar algum RESTO de comida. E alguns saem com a língua sangrando, por que alguns destes restos encontram-se dentro de enlatados. E tais, tem lâminas. E eles não sabem o que é uma lâmina. É lingua, é nariz e parte do fucinho sangrando... Depois vem a infecção, e a dor que, com certeza, é enorme. Mosca que pousa e daí por diante só a piedade Humana que pode ajudá-los. Ou a morte.
A morte por infecção.
A morte por doenças várias.
A morte por fome.
A morte por sede.
A morte por maus tratos da sociedade.
A morte por carência afetiva. (dê um pouco de água e um pãozinho pra um cachorrinho deste e terá um eterno amigo te protegendo, um fiel amigo que pode não ir morar com você, nem te seguir até em casa depois. Mas quando passar pelo local onde ele estava da última vez que o viu, ele com certeza te reconhecerá e ficará perto de você te protegendo. E se alguém levantar a voz ou a mão para ti, com certeza ele será o primeiro a mostrar os dentes em sua defesa)
A morte por atropelamentos...
É triste. É muito triste.
Muitos cães são mais amigos, mais fiéis e companheiros que muitos amigos e parentes que convivemos no nosso dia-dia. São seres que nunca trairão sua confiança, ao contrário de muitos seres "pensantes" que existem por aí.
Tenho que confessar que venho sentindo muito a falta dos maus cães. Em especial meu 'loiro' que foi pego na rua com 3 meses de vida. Um viralata mistura de várias raças, inclusive pitbull com labrador. É a coisa mais linda, mais amiga, mais bobão, brincalhão, alegre pra dedéu, carinhoso, meloso (rs), e guardião. Sou apaixonada por ele. Pena que está morando longe de mim... Mas está em ótimos cuidados, ótimo ambiente com espaço pra correr, pegar sol, brincar, enfim, está ótimo. Mas ainda sinto falta dele. Sinto falta de ter um cãozinho perto de mim... mas o tempo é curto, a casa com espaço inapropriado para ter um, e a grana também é curta. Mas tenho fé de que conseguirei voltar a ter um cachorrinho pertniho de mim pra cuidar dele, e ele cuidar de mim, rs. Já tenho visitado o site da Suípa e namorado alguns carentes de lá.
O site é: http://www.suipa.org.br/br/index800.asp
Canso de ver por aí pessoas que quando veem o cão rasgando saco de lixo, por desespero da fome, começam a xingar "saí daí cão filho da puta!" e jogam pedras neles... Que isso??
Vamos trocar os papéis? Então, aquela mesma pessoa que jogou a pedra, um dia tudo desmorona na sua vida e fica sem um tostão para se sustentar, para ter moradia e para comer. Aí esta pessoa está ali na rua, desesperada de fome, não aguentando mais, chuta o balde e resolve começar a rasgar os sacos de lixo que vê pra tentar achar restos de comida.
Agora tente se imaginar no lugar dessa pessoa: Vem alguém com uma vara para te enchotar e te chama de "filho da puta desgraçado", e de quebra, além de continuar com fome porque não deu tempo de encontrar comida porque teve que sair correndo, ainda sai com os dedos sangrando pois cortou-se um daqueles enlatados.
Filho da puta desgraçado é aquele que enxotou! Que tem comida de sobra em casa e não doa pra ninguém, nem pra um animalzinho de rua. Pessoas que tem o mundo girando em torno do próprio umbigo e não enxerga o desespero dos que não conseguem um alimento se quer pra ganhar forças e correr atrás de algo melhor. Ruim seria se ele, ao invés de rasgar lixo pra achar comida, estivesse arrombando seu carro ou sua casa pra pegar sua carteira, seu celular, seu laptop...
Canso de ver alguns destes cães bebendo água de esgoto por não ter água potável acessível para eles. (água custa no máximo R$ 1,50. Copinho de plástico é de graça em qualquer botequim, lanchonete...)
Canso de ver alguns destes cães rasgando sacos de lixo pra encontrar algum RESTO de comida. E alguns saem com a língua sangrando, por que alguns destes restos encontram-se dentro de enlatados. E tais, tem lâminas. E eles não sabem o que é uma lâmina. É lingua, é nariz e parte do fucinho sangrando... Depois vem a infecção, e a dor que, com certeza, é enorme. Mosca que pousa e daí por diante só a piedade Humana que pode ajudá-los. Ou a morte.
A morte por infecção.
A morte por doenças várias.
A morte por fome.
A morte por sede.
A morte por maus tratos da sociedade.
A morte por carência afetiva. (dê um pouco de água e um pãozinho pra um cachorrinho deste e terá um eterno amigo te protegendo, um fiel amigo que pode não ir morar com você, nem te seguir até em casa depois. Mas quando passar pelo local onde ele estava da última vez que o viu, ele com certeza te reconhecerá e ficará perto de você te protegendo. E se alguém levantar a voz ou a mão para ti, com certeza ele será o primeiro a mostrar os dentes em sua defesa)
A morte por atropelamentos...
É triste. É muito triste.
Muitos cães são mais amigos, mais fiéis e companheiros que muitos amigos e parentes que convivemos no nosso dia-dia. São seres que nunca trairão sua confiança, ao contrário de muitos seres "pensantes" que existem por aí.
Tenho que confessar que venho sentindo muito a falta dos maus cães. Em especial meu 'loiro' que foi pego na rua com 3 meses de vida. Um viralata mistura de várias raças, inclusive pitbull com labrador. É a coisa mais linda, mais amiga, mais bobão, brincalhão, alegre pra dedéu, carinhoso, meloso (rs), e guardião. Sou apaixonada por ele. Pena que está morando longe de mim... Mas está em ótimos cuidados, ótimo ambiente com espaço pra correr, pegar sol, brincar, enfim, está ótimo. Mas ainda sinto falta dele. Sinto falta de ter um cãozinho perto de mim... mas o tempo é curto, a casa com espaço inapropriado para ter um, e a grana também é curta. Mas tenho fé de que conseguirei voltar a ter um cachorrinho pertniho de mim pra cuidar dele, e ele cuidar de mim, rs. Já tenho visitado o site da Suípa e namorado alguns carentes de lá.
O site é: http://www.suipa.org.br/br/index800.asp
11 de maio de 2010
Sublime Ação ou Sublimação - por Henrique Retz.
Dando continuidade aos textos copiados do livro Anuário de escritores 2000, da editora Litteris, Casa do Novo Autor Editora, hoje publicarei o texto do Autor Henrique Retz.
Sublime Ação ou Sublimação
Enquanto sua boca me convida,
seus olhos me falam de incertezas.
Busco um passado perdido no tempo...
Quero você.
Quebro sua resistência.
Acredito na sua inocência.
estudo sua busca
Inconsequente.
Respeito suas atitudes,
aceito seus acertos.
Você me faz bem.
Necessito essas emoções.
Quero esses momentos.
Eles me pertencem.
O tempo não espera.
tenho pessa de você,
para saborear o gosto
dessa loucura.
Em pensamento,
absorvo o seu sorriso,
sinto seu corpo,
respiro seu perfume,
seu cheiro,
colo em sua pele.
Eu quero você hoje,
sem pensar no amanhã.
Eu não quero razões,
nem explicações.
Eu amo você
E não importa o que possa acontecer!
10 de maio de 2010
As vezes me pego pensando em coisas que não deveria. Porque é passado. E o que passou, passou. Fim. Mas... sou feita de sentimentos, de carne, de sangue... e o sangue percorre pelo meu corpo, pelo meu coração. Afinal, ainda tô viva. E enquanto estiver não terei como me proibir de pensar e sentir certas coisas que teimam bater no meu ombro e dizer: - Oi! Eu tô aqui. Eu ainda existo, tá?
Mas não posso deixar visível. Então só me permito escrever no meu blog o que no dia dia sou obrigada a me calar, esconder.
Mais Que A Mim
Maria Gadú (Composição: Ana Carolina e Chiara Civelo)
que já tem um outro alguém
Encontrei moedas pelo chão
Mas não vi niguém pra me abraçar
me dar a mão
Eu chorei sem disfarçar
Quando vi seu carro passar
Vi todo o amor que em mim ainda não passou
Eu já não sei bem aonde vou
Mas agora eu vou.
Tentei falar mas você não soube ouvir
Tente adimitir!
Tentei voltar e pude ver o quanto errei
Te amei mais que a mim, bem mais que a mim.
Ouvi dizer que você tá bem
que já tem um outro alguém
Encontrei moedas pelo chão
Mas não vi ninguém pra me abraçar
me dar a mão
Eu chorei sem disfarçar
quando vi seu carro passar
Vi todo o amor que em mim ainda não passou
Eu já não sei bem aonde vou
Mas agora eu vou.
Tentei falar mas você não soube ouvir
Tente adimitir!
Tentei voltar e pude ver o quanto errei
Te amei mais que a mim, bem mais que a mim.
É, mais que a mim.
... stone ...
9 de maio de 2010
Feliz Dia das Mães!!!
Para todas as mães, assim como eu, dedico este dia especialmente para vocês que sabem o prazer que é ter um filho adorável, inteligente e acima de tudo carinhoso.
Na foto é meu filho me puxando pra me dar uma beijoca gosstosa, rsss.
Tinha que ter o dia do Filho também, né? Apesar deles serem mimados quase que todos os dias, dispensando um dia especial, mas... deveriam ter também!
"Uma mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de
Deus, e muito de anjo pela incansável solicitude dos cuidados seus;
uma mulher que, ainda jovem, tem a tranqüila sabedoria de uma anciã e,
na velhice, o admirável vigor da juventude;
se de pouca instrução, desvenda com intuição inexplicável
os segredos da vida e, se muito instruída age
com a simplicidade de menina;
uma mulher que sendo pobre,
tem como recompensa a felicidade dos que ama, e quando rica, todos os
seus tesouros daria para não sofrer no coração a dor da ingratidão;
sendo frágil, consegue reagir com a bravura de um leão;
uma mulher que, enquanto viva, não lhe damos o devido valor,
porque ao seu lado todas as dores são esquecidas; entretanto
quando morta, daríamos tudo o que somos e tudo o que temos para vê-la de
novo ao menos por um só momento, receber dela um só abraço,
e ouvir de seus lábios uma só palavra.
Dessa mulher não me exijas o nome, se não quiseres
que turve de lágrimas esta lembrança,
porque... já a vi passar em meu caminho.
Quando teus filhos já estiverem crescidos, lê para eles estas palavras.
E, enquanto eles cobrem a tua face de beijos, conta-lhes que um humilde
peregrino, em paga da hospedagem recebida, deixou aqui para todos o
esboço do retrato de sua própria mãe."
Deus, e muito de anjo pela incansável solicitude dos cuidados seus;
uma mulher que, ainda jovem, tem a tranqüila sabedoria de uma anciã e,
na velhice, o admirável vigor da juventude;
se de pouca instrução, desvenda com intuição inexplicável
os segredos da vida e, se muito instruída age
com a simplicidade de menina;
uma mulher que sendo pobre,
tem como recompensa a felicidade dos que ama, e quando rica, todos os
seus tesouros daria para não sofrer no coração a dor da ingratidão;
sendo frágil, consegue reagir com a bravura de um leão;
uma mulher que, enquanto viva, não lhe damos o devido valor,
porque ao seu lado todas as dores são esquecidas; entretanto
quando morta, daríamos tudo o que somos e tudo o que temos para vê-la de
novo ao menos por um só momento, receber dela um só abraço,
e ouvir de seus lábios uma só palavra.
Dessa mulher não me exijas o nome, se não quiseres
que turve de lágrimas esta lembrança,
porque... já a vi passar em meu caminho.
Quando teus filhos já estiverem crescidos, lê para eles estas palavras.
E, enquanto eles cobrem a tua face de beijos, conta-lhes que um humilde
peregrino, em paga da hospedagem recebida, deixou aqui para todos o
esboço do retrato de sua própria mãe."
(copiado do site: Arte e Educação)
7 de maio de 2010
Dia do Silêncio...
Para quem não sabe hoje é o dia do silêncio.
Vamos aproveitar este dia pra refletirmos mais sobre nossas vidas, sobre o que anda acontecendo conosco.
Ao invés de falarmos, vamos pensar. Encontrar soluções dentro de nós sem dizer um 'ai' se quer.
Faz bem pra nossa alma, faz bem a quem está ao lado. Dar uma trégua, rs.
Vamos pensar em tudo de bom que aconteceu, e em tudo que podemos fazer para que perdure, e possamos aprimorar cada vez mais tais acontecimentos.
Pensar no que de desagradável ocorreu, e encontrarmos soluções plausíveis ao nosso cotidiano para que trasmute ao Bem.
Vamos calar por alguns instantes.
6 de maio de 2010
Amor é primo da Morte.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
(Trecho de As Sem Razões de Amor, por Carlos Drummond de Andrade)
5 de maio de 2010
Fácil de Entender - Por Jorge Vercilo
Eu não sou mais o mesmo sem você
Mas não é tudo que tenho a falar
Eu apenas queria me esconder
Hoje sei que ferir foi calar.
As pessoas tem medo de se abrir
E acabarem se machucando.
Eu levei tanto tempo pra falar
Mas agora estou tentando.
É fácil de entender
Difícil de explicar,
Mas tenho que dizer
Te amo
Eu te amo a cada respirar,
Cada dia, cada segundo
Eu te amo na noite de luar
Meu amor quer gritar ao mundo
Como um canto que cobre o amanhecer,
Um encanto que atinge tudo,
Um vulcão esquecido por você
E escondido lá no fundo de mim
É fácil de entender
Difícil de explicar,
Mas tenho que dizer
Te amo
Eu quase não saio, eu quase não fico,
Não dá pra entender
Eu quase não caio no sonho de Icaro,
Eu quase não brigo, eu quase não erro.
Não dá pra entender
Eu quase não vivo o Abra-te Sésamo
É fácil de entender
Difícil de explicar,
Mas tenho que dizer
Te amo
4 de maio de 2010
Diego, Ivan, Igor ou Amanda?
Sábado veio à tona minha saga nome-existencial. Rs.
Estava numa festinha em família, da minha priminha mais fofa do mundo que completou 1 aninho de vida. Estávamos 'questionando' as possibilidades de nomes para minha próxima prima, ou primo, que nascerá em poucos meses. Já foram feitas umas 2 ultrassonagrafias e o danadinho do neném, não abre as perninhas pra vermos seu sexo. Meu primo assumiu uma menina (Luisa). A esposa dele quer o que Deus quiser enviar, mas quer saber logo o nome pra poder parar de chamar a barriga de 'barriga' e sim por um dos nomes escolhidos (Luisa ou Arthur).
Conversa vai, conversa vem... minha tia tirou do fundo do baú a minha saga já adormecida, hahahahaha.
Veio à tona a história do meu nome.
No ano em que nasci, 1981, a qualidade das imagens de ultrassonagrafia não eram fidedignas como as de hoje. Foi uma época em que havia poucos anos de uso desta tecnologia aqui no Brasil.
Não sei precisar quantas ultras minha mãe fez durante minha gestação (acredito que apenas 1 por causa do alto custo. Não sei se o plano já cobria, enfim), mas que uma com certeza foi feita. E deu como menino. (Era o sonho do meu pai, ter um menino pra ele cuidar, já tinha uma filha, a mais velha, agora seria a vez de um menino = um casal como toda tradicional família estimava nos tempos 'antigos'. Foi assim com ele. Meus avós tiveram casal.).
Durante toda a gestação eu meu sentia perdida dentro da barriga, porque era disputa de nomes. Meu pai queria que eu me chamasse Igor, minha mãe de Diego, e minha tia de Ivan. E foi assim durante os 8 meses. Eu tinha 3 nomes, ficava zureta na barriga, hahahaha. eles não se decidiam! rs. Meu enxoval era todo azul, meu armário, meu berço, tudo! Inclusive a roupinha que saíria da maternidade era azul. Somente o saco de embrulhar que era bege.
Enfim, chegado o momento de nascer. Nasci. Meu pai numa mistura de espectativa com ansiedade e emoção tentando tirar foto do meu parto. Enquanto minha mãe e minhas tias no quarto esperando o meninão aqui chegar. Bem, cheguei. Todas com mega sorriso doidas pra ver meu piruzinho, o piruzinho do garotão. Rs. Foi quando minha tia, antes de mais nada perguntou pra minha mãe:
- E aí? Como vamos chamar ele, afinal? Ivan, Igor ou Diego? (Meu pai já havia dito que Diego não! Diego lembrava Zorro que tem como nome Don Diego - nem eu sabia disso, rs, se soubesse e tivesse nascido homem iria adorar ser comparado a Zorro, rss herói do povo pobre e oprimido, o justiceiro mascarado, e o galanteador. rsss)
Foi aí que o médico virou o estraga prazer da mulherada, hahahahahaha:
- Ivan, Igor ou Diego?? Não!! É uma menina! Uma linda menininha!!
E todas fizeram cara de espanto, desespero e decepção:
- Uma menina?? Não acredito... (boca torta e sobrancelha levantada)
Minha tia não conseguindo esconder a decepção:
- Amítis (minha outra tia), chama o Marcos aqui correndo! Gente... ele não vai acreditar nisso...
Mas mesmo assim minha tia não ficou satisfeita e soltou um 'peraí, tem algo errado, não é possível!' e foi logo tirando minha roupinha pra ver se era verdade mesmo, ver se tinha piriquitinha mesmo, rs. E pra solidar a tristeza, eu tinha. E tenho. Rs.
É... o desespero começou a aumentar porque eu não tinha roupinha rosa, só azul, como fariam pra sair do hospital comigo toda de azul? Foi então que me embrulharam no tal saco bege e fui embora.
---------------------------
Minha tia enquanto relembrava isso, eu ria, e agora todo mundo vê o machão mais feminino que cresceu e se tornou essa pessoa que conhecem.
Estava numa festinha em família, da minha priminha mais fofa do mundo que completou 1 aninho de vida. Estávamos 'questionando' as possibilidades de nomes para minha próxima prima, ou primo, que nascerá em poucos meses. Já foram feitas umas 2 ultrassonagrafias e o danadinho do neném, não abre as perninhas pra vermos seu sexo. Meu primo assumiu uma menina (Luisa). A esposa dele quer o que Deus quiser enviar, mas quer saber logo o nome pra poder parar de chamar a barriga de 'barriga' e sim por um dos nomes escolhidos (Luisa ou Arthur).
Conversa vai, conversa vem... minha tia tirou do fundo do baú a minha saga já adormecida, hahahahaha.
Veio à tona a história do meu nome.
No ano em que nasci, 1981, a qualidade das imagens de ultrassonagrafia não eram fidedignas como as de hoje. Foi uma época em que havia poucos anos de uso desta tecnologia aqui no Brasil.
Não sei precisar quantas ultras minha mãe fez durante minha gestação (acredito que apenas 1 por causa do alto custo. Não sei se o plano já cobria, enfim), mas que uma com certeza foi feita. E deu como menino. (Era o sonho do meu pai, ter um menino pra ele cuidar, já tinha uma filha, a mais velha, agora seria a vez de um menino = um casal como toda tradicional família estimava nos tempos 'antigos'. Foi assim com ele. Meus avós tiveram casal.).
Durante toda a gestação eu meu sentia perdida dentro da barriga, porque era disputa de nomes. Meu pai queria que eu me chamasse Igor, minha mãe de Diego, e minha tia de Ivan. E foi assim durante os 8 meses. Eu tinha 3 nomes, ficava zureta na barriga, hahahaha. eles não se decidiam! rs. Meu enxoval era todo azul, meu armário, meu berço, tudo! Inclusive a roupinha que saíria da maternidade era azul. Somente o saco de embrulhar que era bege.
Enfim, chegado o momento de nascer. Nasci. Meu pai numa mistura de espectativa com ansiedade e emoção tentando tirar foto do meu parto. Enquanto minha mãe e minhas tias no quarto esperando o meninão aqui chegar. Bem, cheguei. Todas com mega sorriso doidas pra ver meu piruzinho, o piruzinho do garotão. Rs. Foi quando minha tia, antes de mais nada perguntou pra minha mãe:
- E aí? Como vamos chamar ele, afinal? Ivan, Igor ou Diego? (Meu pai já havia dito que Diego não! Diego lembrava Zorro que tem como nome Don Diego - nem eu sabia disso, rs, se soubesse e tivesse nascido homem iria adorar ser comparado a Zorro, rss herói do povo pobre e oprimido, o justiceiro mascarado, e o galanteador. rsss)
Foi aí que o médico virou o estraga prazer da mulherada, hahahahahaha:
- Ivan, Igor ou Diego?? Não!! É uma menina! Uma linda menininha!!
E todas fizeram cara de espanto, desespero e decepção:
- Uma menina?? Não acredito... (boca torta e sobrancelha levantada)
Minha tia não conseguindo esconder a decepção:
- Amítis (minha outra tia), chama o Marcos aqui correndo! Gente... ele não vai acreditar nisso...
Mas mesmo assim minha tia não ficou satisfeita e soltou um 'peraí, tem algo errado, não é possível!' e foi logo tirando minha roupinha pra ver se era verdade mesmo, ver se tinha piriquitinha mesmo, rs. E pra solidar a tristeza, eu tinha. E tenho. Rs.
É... o desespero começou a aumentar porque eu não tinha roupinha rosa, só azul, como fariam pra sair do hospital comigo toda de azul? Foi então que me embrulharam no tal saco bege e fui embora.
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Minha tia enquanto relembrava isso, eu ria, e agora todo mundo vê o machão mais feminino que cresceu e se tornou essa pessoa que conhecem.
3 de maio de 2010
Um Segredo e Um Amor.
Um Segredo e Um Amor
Sandy Lima (Composição: Letra de Paul Francis Webster e Música de Sammy Fain.
Um segredo e um amor
O que será maior em mim
O segredo desse amor
Não pode mais viver assim...
O que será maior em mim
O segredo desse amor
Não pode mais viver assim...
Se eu pudesse revelar
Os versos que eu te dediquei
Se eu pudesse te contar
Os sonhos todos que sonhei...
Os versos que eu te dediquei
Se eu pudesse te contar
Os sonhos todos que sonhei...
Se eu gritasse
Para o mundo ouvir
Até onde a voz pudesse ir
Eu não seria um sonhador
E nem mais um segredo
Meu amor!...
Para o mundo ouvir
Até onde a voz pudesse ir
Eu não seria um sonhador
E nem mais um segredo
Meu amor!...
Se eu pudesse revelar
Os versos que eu te dediquei
Se eu pudesse te contar
Os sonhos todos que sonhei...
Se eu gritasseOs versos que eu te dediquei
Se eu pudesse te contar
Os sonhos todos que sonhei...
Para o mundo ouvir
Até onde a voz pudesse ir
Eu não seria um sonhador
E nem mais um segredo
Meu amor!...
Link do vídeo: Um Segredo e um Amor - Por Sandy.
2 de maio de 2010
Os Amores e os Mísseis.
Se procurar bem, você acaba encontrando
não a explicação (duvidosa) da vida,
mas a poesia (inexplicável) da vida.
(Trecho de Os Amores e os Mísseis, por Carlos Drummond de Andrade)
1 de maio de 2010
Baile do Chocolate??
Alguém já ouviu falar em Baile do chocolate?
Quem tiver algum idoso, ou idosa, em casa, com mais de 78 anos, pergunte a um deles se frequentou em sua juventude algum baile do chocolate. Lógico que, bem antigamente, não era muito comum os jovens saírem para bailes, a não ser os bailes de carnaval. Porque mesmo tais bailes não sendo do mesmo nível degradante como os de hoje em dia (em destaque os bailes funk's), eles também não deviam ser muito confiáveis. Os motivos em si eu ainda não consegui descobri, só sei que os mais antigos, os pais (nossos bizavós, tataravós e assim por diante) de nossos avós (para os que rondam na casa dos 25... 30... 35...) de nossos avôs e avós, eram muito mais controladores e exigentes com horários, saídas, namoricos e bebidas. "Isso pode, e isso não pode." E o legal era que eles obedeciam e respeitavam seus mandos e desmandos somente com o olhar e a palavra. Hoje em dia tá todo mundo errado: Filhos que não respeitam a autoridade dos pais, saem sem dar satisfações, se envolvem com quem não presta, fazem o que querem e acham que o mundo tem que girar ao seu redor somente e exclusivamente; pais que se desesperam, se descontrolam e dão chineladas e bofetadas para mostrarem poder. Mas... NADA ADIANTA. São princípios esquecidos no passado. Eu posso me orgulhar em dizer que os meus princípios foram bem ensinados. Claro que todo Ser tem seu lado de rebeldia, e o meu sempre foi o de ser respondona. Mas sempre obedeci aos meus pais. No final sempre baixava a cabeça (e ainda abaixo) e não fazia o que eles não deixavam ou não achavam certo para mim. Nunca saí de casa, bati a porta e fiquei sumida por dias. Era mais fácil bater a porta do quarto e me trancar. Pelo ao menos eles sabiam, que por mais que eu estivesse com 'raiva', eu estava dentro de casa e segura.
Hoje paro pra pensar e vejo que tudo que fizeram valeu à pena. Que por ter acatado com o autoritarismo deles (mesmo contrariada, muitas das vezes) me fizeram ser essa pessoa que sou hoje: Com mais consciência do mundo, das adversidades precárias que rodeiam aos rebeldes, de fato. Uma pessoa que sei o que é errado e certo. Uma pessoa que já curtiu algumas coisas erradas (calma, nunca me droguei, nem me prostitui, nunca roubei ou matei alguém, rs), coisas erradas no meu ponto de vista que para muitas pessoas não tem nada de errado, é a coisa mais comum na vida de qualquer ser-humano. Aprendi a ser mais calma, a engolir respostas que por mais simples que fossem, a forma como sairiam da minha boca ecoariam como impetulância.
Mas voltando ao título do blog: BAILE DO CHOCOLATE??
Pois é, não sei dizer se era comum em todos os Estados brasileiros, ou em todo Território do Rio de Janeiro, de onde vem esse papo de Bailo do Chocolate.
De onde desenterrei essa história??
Então, ontem, voltando para casa, tava fazendo um friozinho gostoooooso de noite, e logo senti uma vontade boa de tomar um chocolatinho bem quentinho, sabe! Foi aí que lembrei de um 'causo' contado pela minha avó paterna. Ela contando é muito engraçado, rs. Não conseguirei reproduzir a tonalidade e os gestos que ela fez quando me contou, mas sinto vontade de rir só de lembrar, rs.
Ela disse que quando era jovem não era como hoje em dia, que tem festas todos os dias e em tudo quanto é canto. E os jovens não ficavam na rua até tarde como é hoje. Ela contou que lembra como se fosse ontem os 'grandes bailes' que aconteciam próximo a casa dela, em um clube. E que na faixada do mesmo dizia: Grande Matinê com o Baile do Chocolate. Chocolate liberado a tarde toda. Damas grátis e homem ... alguns cruzeiros (1 cruzeiro = 1 mil rés? Acho que é por aí, rs). Ela contando que as meninas se emperequetavam todas, muito laquês, blush, pó, rimel, e a festa durava certa de 4 horas no máximo. Os meninos íam todos alinhados, com gel no cabelo, bigodinho penteadinho, rs... Começava mais ou menos umas 14:00 da tarde e terminava umas 18:00, porque naquele tempo pessoas de família não podia ficar na rua depois das 19:00. (Eu escuto estas histórias e acho tanta graça! Adoro conversar com gente idosa e saber como eram as coisas antigamente. A revolução me fascina pela capacidade que o Ser Humano tem de mudar conforme o tempo vai passando. Somos mutáveis!
Mas voltando ao Baile do Chocolate, ela me contou que a fila era enorme na frente do balcão que destribuía o copinho de chocolate. Era a sensação do momento! E era muito bom. Não tinha brigas, as pessoas se divertiam, dançavam... era muito bom. Era a matinê dos jovens daquela época.
Eu fico imaginando como seria hoje em dia um Baile do Chocolate aqui no Rio de Janeiro. Será que daria certo? Só se for pros chocólatras de plantão, né? E povo anda tão desvirtuado que no máximo acharia graça ou seria alvo de deboche... Uma pena! Porque eu apoio essa idéia! E tenho pensado seriamente em relembrar os tempos antigos e ver se ainda existem pessoas 'puras' pra frequentar um baile desse sem reclamar que não tem álcool, e que termina muito cedo.
É isso. Contei um pouco do passado da minha avó, que certamente não deve ser muto diferente dos seus avós, avô, bizas, bizos... rs. Beijão!!
Quem tiver algum idoso, ou idosa, em casa, com mais de 78 anos, pergunte a um deles se frequentou em sua juventude algum baile do chocolate. Lógico que, bem antigamente, não era muito comum os jovens saírem para bailes, a não ser os bailes de carnaval. Porque mesmo tais bailes não sendo do mesmo nível degradante como os de hoje em dia (em destaque os bailes funk's), eles também não deviam ser muito confiáveis. Os motivos em si eu ainda não consegui descobri, só sei que os mais antigos, os pais (nossos bizavós, tataravós e assim por diante) de nossos avós (para os que rondam na casa dos 25... 30... 35...) de nossos avôs e avós, eram muito mais controladores e exigentes com horários, saídas, namoricos e bebidas. "Isso pode, e isso não pode." E o legal era que eles obedeciam e respeitavam seus mandos e desmandos somente com o olhar e a palavra. Hoje em dia tá todo mundo errado: Filhos que não respeitam a autoridade dos pais, saem sem dar satisfações, se envolvem com quem não presta, fazem o que querem e acham que o mundo tem que girar ao seu redor somente e exclusivamente; pais que se desesperam, se descontrolam e dão chineladas e bofetadas para mostrarem poder. Mas... NADA ADIANTA. São princípios esquecidos no passado. Eu posso me orgulhar em dizer que os meus princípios foram bem ensinados. Claro que todo Ser tem seu lado de rebeldia, e o meu sempre foi o de ser respondona. Mas sempre obedeci aos meus pais. No final sempre baixava a cabeça (e ainda abaixo) e não fazia o que eles não deixavam ou não achavam certo para mim. Nunca saí de casa, bati a porta e fiquei sumida por dias. Era mais fácil bater a porta do quarto e me trancar. Pelo ao menos eles sabiam, que por mais que eu estivesse com 'raiva', eu estava dentro de casa e segura.
Hoje paro pra pensar e vejo que tudo que fizeram valeu à pena. Que por ter acatado com o autoritarismo deles (mesmo contrariada, muitas das vezes) me fizeram ser essa pessoa que sou hoje: Com mais consciência do mundo, das adversidades precárias que rodeiam aos rebeldes, de fato. Uma pessoa que sei o que é errado e certo. Uma pessoa que já curtiu algumas coisas erradas (calma, nunca me droguei, nem me prostitui, nunca roubei ou matei alguém, rs), coisas erradas no meu ponto de vista que para muitas pessoas não tem nada de errado, é a coisa mais comum na vida de qualquer ser-humano. Aprendi a ser mais calma, a engolir respostas que por mais simples que fossem, a forma como sairiam da minha boca ecoariam como impetulância.
Mas voltando ao título do blog: BAILE DO CHOCOLATE??
Pois é, não sei dizer se era comum em todos os Estados brasileiros, ou em todo Território do Rio de Janeiro, de onde vem esse papo de Bailo do Chocolate.
De onde desenterrei essa história??
Então, ontem, voltando para casa, tava fazendo um friozinho gostoooooso de noite, e logo senti uma vontade boa de tomar um chocolatinho bem quentinho, sabe! Foi aí que lembrei de um 'causo' contado pela minha avó paterna. Ela contando é muito engraçado, rs. Não conseguirei reproduzir a tonalidade e os gestos que ela fez quando me contou, mas sinto vontade de rir só de lembrar, rs.
Ela disse que quando era jovem não era como hoje em dia, que tem festas todos os dias e em tudo quanto é canto. E os jovens não ficavam na rua até tarde como é hoje. Ela contou que lembra como se fosse ontem os 'grandes bailes' que aconteciam próximo a casa dela, em um clube. E que na faixada do mesmo dizia: Grande Matinê com o Baile do Chocolate. Chocolate liberado a tarde toda. Damas grátis e homem ... alguns cruzeiros (1 cruzeiro = 1 mil rés? Acho que é por aí, rs). Ela contando que as meninas se emperequetavam todas, muito laquês, blush, pó, rimel, e a festa durava certa de 4 horas no máximo. Os meninos íam todos alinhados, com gel no cabelo, bigodinho penteadinho, rs... Começava mais ou menos umas 14:00 da tarde e terminava umas 18:00, porque naquele tempo pessoas de família não podia ficar na rua depois das 19:00. (Eu escuto estas histórias e acho tanta graça! Adoro conversar com gente idosa e saber como eram as coisas antigamente. A revolução me fascina pela capacidade que o Ser Humano tem de mudar conforme o tempo vai passando. Somos mutáveis!
Mas voltando ao Baile do Chocolate, ela me contou que a fila era enorme na frente do balcão que destribuía o copinho de chocolate. Era a sensação do momento! E era muito bom. Não tinha brigas, as pessoas se divertiam, dançavam... era muito bom. Era a matinê dos jovens daquela época.
Eu fico imaginando como seria hoje em dia um Baile do Chocolate aqui no Rio de Janeiro. Será que daria certo? Só se for pros chocólatras de plantão, né? E povo anda tão desvirtuado que no máximo acharia graça ou seria alvo de deboche... Uma pena! Porque eu apoio essa idéia! E tenho pensado seriamente em relembrar os tempos antigos e ver se ainda existem pessoas 'puras' pra frequentar um baile desse sem reclamar que não tem álcool, e que termina muito cedo.
É isso. Contei um pouco do passado da minha avó, que certamente não deve ser muto diferente dos seus avós, avô, bizas, bizos... rs. Beijão!!
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