4 de maio de 2010

Diego, Ivan, Igor ou Amanda?

     Sábado veio à tona minha saga nome-existencial. Rs.
     Estava numa festinha em família, da minha priminha mais fofa do mundo que completou 1 aninho de vida. Estávamos 'questionando' as possibilidades de nomes para minha próxima prima, ou primo, que nascerá em poucos meses. Já foram feitas umas 2 ultrassonagrafias e o danadinho do neném, não abre as perninhas pra vermos seu sexo. Meu primo assumiu uma menina (Luisa). A esposa dele quer o que Deus quiser enviar, mas quer saber logo o nome pra poder parar de chamar a barriga de 'barriga' e sim por um dos nomes escolhidos (Luisa ou Arthur).
     Conversa vai, conversa vem... minha tia tirou do fundo do baú a minha saga já adormecida, hahahahaha.
 Veio à tona a história do meu nome.
     No ano em que nasci, 1981, a qualidade das imagens de ultrassonagrafia não eram fidedignas como as de hoje. Foi uma época em que havia poucos anos de uso desta tecnologia aqui no Brasil.
    Não sei precisar quantas ultras minha mãe fez durante minha gestação (acredito que apenas 1 por causa do alto custo. Não sei se o plano já cobria, enfim), mas que uma com certeza foi feita. E deu como menino. (Era o sonho do meu pai, ter um menino pra ele cuidar, já tinha uma filha, a mais velha, agora seria a vez de um menino = um casal como toda tradicional família estimava nos tempos 'antigos'. Foi assim com ele. Meus avós tiveram casal.).
     Durante toda a gestação eu meu sentia perdida dentro da barriga, porque era disputa de nomes. Meu pai queria que eu me chamasse Igor, minha mãe de Diego, e minha tia de Ivan. E foi assim durante os 8 meses. Eu tinha 3 nomes, ficava zureta na barriga, hahahaha. eles não se decidiam! rs. Meu enxoval era todo azul, meu armário, meu berço, tudo! Inclusive a roupinha que saíria da maternidade era azul. Somente o saco de embrulhar que era bege.
     Enfim, chegado o momento de nascer. Nasci. Meu pai numa mistura de espectativa com ansiedade e emoção tentando tirar foto do meu parto. Enquanto minha mãe e minhas tias no quarto esperando o meninão aqui chegar. Bem, cheguei. Todas com mega sorriso doidas pra ver meu piruzinho, o piruzinho do garotão. Rs. Foi quando minha tia, antes de mais nada perguntou pra minha mãe:

- E aí? Como vamos chamar ele, afinal? Ivan, Igor ou Diego? (Meu pai já havia dito que Diego não! Diego lembrava Zorro que tem como nome Don Diego - nem eu sabia disso, rs, se soubesse e tivesse nascido homem iria adorar ser comparado a Zorro, rss herói do povo pobre e oprimido, o justiceiro mascarado, e o galanteador.  rsss)  

Foi aí que o médico virou o estraga prazer da mulherada, hahahahahaha: 
- Ivan, Igor ou Diego?? Não!! É uma menina! Uma linda menininha!!

E todas fizeram cara de espanto, desespero e decepção: 
- Uma menina?? Não acredito... (boca torta e sobrancelha levantada)

Minha tia não conseguindo esconder a decepção:
- Amítis (minha outra tia), chama o Marcos aqui correndo! Gente... ele não vai acreditar nisso...

Mas mesmo assim minha tia não ficou satisfeita e soltou um 'peraí, tem algo errado, não é possível!' e foi logo tirando minha roupinha pra ver se era verdade mesmo, ver se tinha piriquitinha mesmo, rs. E pra solidar a tristeza, eu tinha. E tenho. Rs.
É... o desespero começou a aumentar porque eu não tinha roupinha rosa, só azul, como fariam pra sair do hospital comigo toda de azul? Foi então que me embrulharam no tal saco bege e fui embora.

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Minha tia enquanto relembrava isso, eu ria, e agora todo mundo vê o machão mais feminino que cresceu e se tornou essa pessoa que conhecem. 

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