26 de agosto de 2010

Mãe cangurú salva vida de filho MORTO

 Senti-me imensamente emocionada ao ler, hoje, no site do Globo.com essa notícia. Simplesmente por ter sido mãe "canguru" do meu filhote, e ver o avanço que ele obteve no período em que esteve internado na UTI Neo-Natal. O contato pele a pele da mãe com o filho, e do pai com o filho, também, é de tamanha importância na sua recuperação de peso, e até mesmo da auto-estima dele e da mãe. Lembro que meu filho estava com uma certa dificuldade pra ganhar peso e após alguns dias de "mãe canguru", e o pai ele como "pai canguru", ele começou a ganhar peso disparadamente, todo dia quando chegava na UTI recebia logo de cara a feliz notícia das enfermeiras que ele estava ficando grandão. E isso enchia meu coração de alegria e otimismo. Sem contar a vibração e energia de amor que tem durante essa troca de afeto... Ele ali, todo mionzinho, fraquinho, pele transparente, dava pra sentir a "escola de samba" que era o coraçãozinho dele, rs. O calor que ele começava a sentir, a euforia dentro dele com os leves sorrisinho que me dava, rs. Muito lindo e emocionante! Até o momento em que entrava num sono boooom, eu e ele, claro. Aí ele começava a babar no meu peito, rsss. O pai ficava todo bôbo quando era o dia dele fazer o canguru também, rs!!

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      Que o toque e o cheiro da mãe são importantes para o bebê não é novidade. Mas podem ser mais poderosos do que você imagina. Uma mãe australiana contou como o toque trouxe seu bebê de volta à vida. Os médicos falaram que Jamie Ogg não tinha nenhuma chance de sobrevivência quando ele nasceu prematuro de 27 semanas, pesando apenas 900 gramas. Enquanto sua irmã gêmea, Emily, conseguiu sobreviver, Jamie lutou por vinte minutos, mas foi declarado morto pelos médicos. Eles o entregaram à mãe Kate para que ela e o pai David se despedissem.

       Quando recebeu a notícia que seu filho não tinha sobrevivido, Kate desenrolou Jamie do cobertor, colocou perto de seu peito e começou a conversar com ele. "Ele era muito mole. Seus pequenos braços e pernas estavam apenas caindo fora de seu corpo. Dissemos a ele qual era seu nome e que tinha uma irmã”, disse. Depois de duas horas de conversar com o filho, tocá-lo e acariciá-lo, ele começou a mostrar sinais de vida. Em seguida, após sua mãe colocar um pouco de leite materno no dedo e dar a ele, o bebê começou a respirar.

       Kate tem certeza de que o contato "pele-a-pele" no seu caso foi vital para salvar seu filho doente. O método conhecido por ‘mãe canguru’, que também é aplicado em hospitais brasileiros, supõe que as mães se tornem incubadoras humanas, mantendo o bebê aquecido. Sabe-se que os bebês de baixo peso que são tratados desta maneira possuem menores taxas de infecção, padrões de sono melhor e menor risco de hipotermia. Mas casos como o de Kate desafiam a ciência.

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