13 de setembro de 2010

Domingo, dia perfeito.

      Tudo dando certo. Tudo DEU certo. Graças à Deus.
      Enfim, depois de anos sem fazer coisas de que gosto, conseguir ir a um show. Show do sambista Diogo Nogueira.
      Samba de raiz... lembra minhas raízes. Todo final de semana viravamos sábado pra domingo com pagode (hoje definido como samba) fundo de quintal e churrasco rolando liberado. Criançada brincando a noite toda. (Eu incluída no meio dessas crianças hiperativas que só íam dormir quase as 4 da manhã porque ficávamos brincando de pique tá, pique esconde, e bobinho, rsss). Nós nos jogávamos nos colchonetes espalhados pelo quintal rsss e acordávamos com o galo cantando, a churrasqueira ainda acesa e com carninha... nossos pais hiper bêbados cantando, batucando e bebendo. Os mais velhos babando e roncando sentados escorados numa parede, hauahuauaah que horror!! Um leve trauma se criou desde então, rsss Enfim...

      Domingo, ontem, showzinho do Diogo Nogueira, fui na cara lavada. Adoro sambar mas dificilmente escuto samba em casa, muito menos frequentar casas noturnas que toquem samba. Não sei nada de pagode, nem quem canta o que, e nem a letra eu faço idéia de como seja, só sei balbuciar alguns refrãos das músicas mais conhecidas. Mas no caso de Diogo é diferente, né. Ele toca o de raiz, dos mais antigos, como aos de seu falecido pai João Nogueira e etc. Bem, importante mesmo é que eu estava muito feliz. As pessoas felizes ao meus redor. Minhas companhias eram maravilhosas: mamãe e uma amiga de muuuuita infância que não nos víamos tinha só uns 18 anos, ou mais.
     
      Diogo Nogueira... que voz... que sorriso... que suwing... que corpo... quanta simpatia e simplicidade. Quanta educação e presença de palco. Religião presente na sua vida, e... flamenguista pra fechar o pacote. Perfeito! Virei fã. Rss


        Já até sei que... malandro é malandro, e mané é mané. Eu sou malandra, e você, o que é?

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