Sugestão para o dia de hoje: Leia um livro, rss.
Eu indico um que poderá te ajudar a encarar a personalidade de pessoas que aparentemente lhe pareçam normais mas que existe algo de estranho e frio nelas e que deixamos passar despercebido.
A dica do livro é: MENTES PERIGOSAS. O Psicopata mora ao lado. (Promoção na loja Saraiva Online)
Tenham um bom dia e uma ótima leitura!
(... "A maioria dos psicopatas não chega a ser assassino, na verdade nem parecem ser pessoas do mal, pois são muito dissimulados.
O psicopata cotidiano está ao nosso lado, como indica o subtítulo do livro, e geralmente só percebemos os danos que causa (nos relacionamentos, nas empresas, em nossa conta bancária) quando já é tarde demais. Ana Beatriz torna o leitor mais “esperto” na difícil habilidade de identificarmos um psicopata.
O livro é um pouco repetitivo, para quem já é versado no assunto. Mas a insistência na descrição dos comportamentos do psicopata é compreensível: o aprendizado (do leitor) é proporcional à repetição do que é ensinado. Algo interessante em sua análise é que, segundo sua observação, todos (todos!) os psicopatas que já observou apresentam um comportamento de “coitadinho”.
Um ponto positivo do livro, já que parece ser voltado ao público comum, é a quase ausência de terminologia técnica, de estatísticas etc. Aliás, é surpreendente a contenção da autora, que conseguiu deixar os critérios diagnósticos psiquiátricos para o TPAS apenas em um adendo ao final do livro.
O livro contém alguns casos pouco conhecidos e alguns criminosos famosos (Susane von Richthofen, Guilherme de Pádua, Champinha etc.), contados resumidamente.
Também destaca o modo como as pessoas devem lidar com um psicopata, após perceberem estar convivendo com um. Ana Betriz frisa que o transtorno não tem cura, e que “é mais sensato falarmos em ajuda e tratamento para as vítimas dos psicopatas”.
Apenas um pequeno deslize deve ser apontado, e justamente em uma rara ocasião que a autora mexe com estatísticas. Segundo ela (e de acordo com várias pesquisas), o TPAS atinge 3% dos homens e 1% das mulheres. Ana Beatriz conclui: “A boa notícia é que quase 96% das pessoas são consideradas possuidoras de base razoável de decência e responsabilidade.” Na verdade, não devemos somar a incidência de homens e mulheres para chegar ao total de atingidos na população, e sim fazer a média. Portanto, o TPAS atinge 2% da população, e os 98% restantes não possuem o transtorno.
Errinho facilmente corrigível em edição futura e que não desmerece o trabalho de Ana Beatriz. É um livro bem escrito e a edição bem feita." fonte: http://cinejan.wordpress.com/category/livros/page/2/)
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