8 de abril de 2011

Valores morais e psicosociais viraram raridade.

      Essa semana que pssou publiquei esse artigo no meu Facebook. A intensão é clarear a mente de pessoas que ainda acham que o mundo gira ao seu redor e da forma como eles querem que gire e não como o mundo realmente está girando.
      O texto é grandinho, mas vale a pena ler e se conscientizarem também.  Quem já tiver essa consciencia: PERFEITO! Repassem, por favor.  
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      As pessoas ainda não levam muito a sério o Bullyin. Mas gente, isso é sério MESMO!!! O nome é americanizado, mas é um ato muito utilizado no Brasil desde sempre!
      Colocar apelidos engraçadinhos, ou não, seja lá em quem for, mesmo que seja até o seu melhor amigo/amiga já é um ato de bullying! Tem que saber exatamente quem recebe a chacota. Perceber se há aceitação de quem recebe. Porque o ressentimento que gera no psicológico de uma pessoa pode ser tão grande que o mesmo pode não diferenciar, mais, quem é amigo e quem não é. E daí partir pra uma agressão que muitas vezes é irreversível. Não faça com o próximo oq você não gostaria que fizessem com você se estivesse no lugar dele, ok?
      O físico gordo/magro, discriminação racial, orelhas e nariz avantajados, olhos esbugalhados, óculos fundo de olho, dente assim ou assado, estilo de se vestir, escolhas sexuais, simples trejeitos, posição social, enfim... tudo que possa denegrir, inferiorizar, uma pessoa, é considerado ato de bullying. Pra que ridicularizar uma pessoa? O que se ganha com isso? Vai te fazer mais feliz?? Não, tenho certeza que não vai. Pode até te fazer achar graça, naquele momento, mas é uma graça VAZIA, uma graça sem graça alguma! Você pode ser exteriormente perfeito a ponto de não receber chacota alguma. Mas tenho certeza que alguém muito querido (talvez até mesmo um futuro filho, sobrinho, neto...) seu pode não ser tão perfeito assim e, assim, ser alvo de chacotas, humilhações. Aí a ficha vai cair... e você ser lembrará de tudo que já falou pra alguém tão "imperfeito" assim e se arrepender profundamente, mas... será que a pessoa que está humilhando a quem lhe é precioso vai pensar o mesmo que você??
      Os exemplos estão sendo dados a cada dia mais. As atitudes e as consequências estão sendo mostradas para nós: FRIAMENTE, CRUELMENTE! E infelizmente, depois do que aconteceu, ainda haverá pais, tios, primos, etc, que continuaram com as brincadeirinhas sem graça, nenhuma, com as pessoas consideradas "anormais".
      Depois do menino que quebrou a perna do outro por não tolerar mais as implicancias (bullying -  e várias pessoas acharam graça! Mas mesmo assim, alguns, gostam de soltar piadinhas pra pessoas com o perfil parecido com o do menino que sofria bullying) do agressor, e, além de outros mais, agora esse caso da escola de Realengo (que houve vário fatores envolvendo o ato: psicológico, psiquiátrico, neurológico, bullying, familiar, religioso, etc, etc, etc), epsero que as pessoas se concientizem-se mais e melhor, e revejam seus conceitos e reformulem a educação que lhes foram dadas por seus pais no passado e a educação que dão aos filhos de hoje em dia. (ou sobrinhos e etc)
      Quantas crianças a mais irão morrer por consequencia da má educação e falta de princípios de cidadania e valores morais, sociais e éticos que recebem em casa? Eu sei que hoje essas coisas são muito esquecidas, muitos pais não ensinaram valores, e por isso muita baderna por aí.
      Enfim, isso é um assunto longo que geram outros assuntos e assim não termina nunca. Mas espero que o que escrevi seja suficiente pra alertar a cabecinha oca de muita gente que acha que pode tudo, tudo é permitido, o importante é ser feliz, mesmo fazendo os outros infelizes!
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      Eu, Amanda, já sofri de bullying quando era mais novinha. Eu era magrela, muito abaixo do meu peso. Usava óculos mega gigante e quase fundo de olho, além de ser dentuça. Então já viram, né! Recebia apelido de tudo quanto era jeito: saracura, vara pau, cabo de vassoura, quatro olho (deveria ser olhos e não olho, rs), etc. Já fui empurrada várias vezes na escola, propositalmente, prqa cair no chão e todos ficarem apontando pra mim e rindo. Era excluída na turma. Todos faziam suas duplas e seus grupinhos e eu ficava sempre de fora. A tia quem tinha escolher em qual grupo eu iria entrar pra participar dos trabalhinhos de turma. Isso quando não chegava no dia de entregar o trabalho e os "coleguinhas" não colocavam meu nome. Nas jogos do tipo "bobinho" eu era sempre a bobinha. Eu disse SEMPRE! rsss Hoje acho graça, mas na época eu odiava. Na época, meu lado encapetada (rs, sim, eu tinha) me fazia sentir vontade de esfolar a cara de todos no chão, até não sobrar um pedaço de pele. Conhecem ralador de queijo? Pois é, era por aí. Mas... sempre surgia um anjo pra me acalentar, falava manso no meu ouvido e eu pensava nas consequencias e deixava pra lá. (Mas o desejo de vingança era constante na minha mente).
      Eu tinha uma mente de um pontencial serial killer (se não recebesse as doutrinas que recebi durante meu crescimento), uma leve psicopatia, sim. Mas graças à Deus e aos meus pais e familiares, fui muito bem doutrinada, que apesar das constantes discussões e gritarias, souberam me passar valores morais e sociais muito bem passados. Do tipo: Se não respeitar o teu próximo te esfolo a carcaça na pedra pome! kkkk brincadeirinha...!!! rsss Mas minha mãe foi bem severa quanto a minha educação. Me ensinou as coisas que eram certas e as consequencias, assim como as coisas que eram erradas, também, e as graves consequencias.
      Me deu a liberdade de pensar por mim mesma e ver o que eu queria para minha vida: vida tranquila, abençoada, rodeada de pessoas que querem o meu bem, prontas a me ajudarem em qualquer circunstância, na alegria e na tristeza, nas vitórias e derrotas. E assim, a casa estar sempre de portas abertas e os braços abertos, também, prontos para o que der e vier. Ou ver se eu queria a vida traiçoeira, viver meio a perigos mundanos, sem família ou amigos pra amparar e ajudar nos momentos mais difíceis. Ser odiada até por cão e gato. Não ter com quem contar NUNCA, nem mesmo comigo mesma, nem mesmo na hora da miséria total?
      Lógico que não sou burra. Só burro pra escolher fazer o mal aos outros e aceitar não ser aceito nem mesmo dentro da casa que te pôs ao mundo.
      E... fazer o mal pra que? A troco de que? Não é nada legal, muito menos divertido ver alguém sofrendo, menos ainda ver alguém sofrer por minha culpa. Não gratifica e não acrescenta em nada, ao contrário, te rebaixa. E aí surge o auto-bullying. Porque quem se rebaixa como ser humano (vide traficantes, assaltantes, assassinos) se auto diz incapaz de ser alguém bom, bem visto pela sociedade, e assim alvos de apelidos chatos dados pela sociedade, ou seja, se rebqaixando como pessoas = auto-bullying.
      Graças à Deus tive a capacidade de pensar por mim mesma e em doutrinar a partir dos valores que recebi, e principalmente pelo carinho e cuidados que meu pai sempre teve por mim e pela minha irmã. O Cuidado na educação e os valores de família, mesmo não sendo exemplo de perfeição. Mas sempre tivemos esses valores atenuados e respeitados. Quem é o pai e quem é a mãe da casa. O papel de cada um e o respeito a ser dado a eles, assim o de quem são as crianças da casa, como reagem ao mundo novo que estão e o que deve ser passado a eles, ou não. Nós éramos as filhas e eles os pais. Cada um respeitando o seu papel na intituição chamado Lar.
      Enfim, é isso. Nem gosto de escrever, né. Rsss.
      Beijos!!

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