20 de agosto de 2011

COMO CRESCER?

     Não queira crescer e se realizar ignorando o valor das pessoas em sua caminhada.
     Individualismo é sinônimo de imaturidade emocional.
     Pessoas não são escadas ou trampolins nos quais nos apoiamos para atingir nossos objetivos e depois as descartamos como objetos sem utilidade. São almas dotadas de sentimentos, que podemos com atenção, tempo e dedicação passar a conhecer.
     Todos que cruzam seu caminho são dignos de respeito, mesmo que pensem diferente de você. O valor de alguém não está no fato de concordar com suas posições e viver suas expectativas.

     Não se venda nem corrompa seus valores apenas para alcançar fama e prestígio. Quem sobe pisando nas pessoas fatalmente cairá, percebendo cedo ou tarde o caráter passageiro da sua vitória.
     Uma casa com alicerce frágil não se mantém.
     Buque a honra, a dignidade, a verdade, ainda que todos pareçam ignorar e desprezar estes valores.
     Lembre-se de que, no dinamismo da vida, ora somos vencedores ora somos vencidos. A história mostra que poder, fama, dinheiro, saúde, mudam de endereço o tempo inteiro.

     Revele os erros alheios como deseja que os seus sejam também revelados.
     Dificilmente alguém cresce sem errar, se contradizer, fazer um julgamento precipitado.
     Não queira errar, mas saiba aprender e corrigir o rumo sempre que se perceber em equívoco.
     Na convivência humana alternamos erros e acertos e esta não é apenas uma fonte de frustrações, é também de alegrias, renovação, estímulos. Não devemos prescindir dela; pois, isolados, estagnamos e paramos de crescer.

     Cresça incessantemente no silêncio da sua mente e do seu coração, sem se preocupar com o reconhecimento acerca de suas conquistas, permita que o tempo e a convivência revelem aos outros quem você é. Ao mesmo tempo, reconheça o talento alheio e demonstre sua admiração por alguém, fortalecendo quem duvida do próprio potencial.
     Brilhe como uma estrela numa constelação, destaque-se trabalhando em equipe, e a sua vida sorrirá para você, agora ou mais tarde.

Por Cezar Braga Said, em Convivendo com Você. Ed. CELD.

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