27 de fevereiro de 2009

Trem que vem...

A vida passa. O que passa vem.
O que vem passa e vem que nem trem.
Rápido, muito rápido.
Como se fosse um filme visto pela janela do trem.
Só vemos uma parte do filme. Somente em etapas.
E tentamos curtir cada etapa
e depois sonhamos com o desfecho do filme.
Sonhamos com a sensação de como será o infinito que tem por de trás daquela janela.
Corações que palpitam incessantemente.
Coração que palpita e chora.
Coração que chora sem palpitar.
Corações que se cruzam pra nunca mais voltar.
corações voltam mas que não chegam a cruzar.
Outros somente a desejar.
Outros somente a interessar...................
O trem que passa veloz e deixa seu rastro no trilho quente, que queima pra valer
mas não dá tempo de pegar fogo.
Ah o trem...
O trem...
Se converte num cavalo livre que cavalga por entre matas e montanhas e praias e lares...
Cavalo preto. Corcel negro.
Lindo...
Lindo...
Aqui...
Acolá...
Onde está?
Na passagem do olhar.

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