A sensação é sublime.
É boa e ruim.
É aquele não saber o que está por vir
quando aquela imagem
esfumaçante
vem se aproximando
cada vez mais
e ganhando forma...
É um frêmito corporal total.
E um alto controle sentimental
sentimento atemporal...
Em latim se escreve assim: suavium
e esse corpo que extremesse
pela alma que adentra janelas,
casas e quartos...
adentra péle,
os sentidos e
os desejos mais profundos
adentro.
E de tudo mais que há,
há de entrar.
E vai ficar?
E sairá?
Dói o que tem que doer
... um coração sensível
Mas esta dor não quero manter
nem florecer...
Dói com medo de toda uma existência.
Dói um medo da sensação de ser um festiche.
Dói...
Sobrevivência...
E em toda dor há sofrer.
E sofrer faz as folhagens perderem seu brilho no jardim.
E assim morrer...
E nestes sorrisos consangüíneos,
Encontra-se perdido
Lágrimas distintas e solitárias
Que se escondem de um mundo que não pode vê-las
Um segredo guardado nos olhos que te buscam
escondido no coração
Que palpita tímido, porém forte
No silêncio dessa canção.
Autor desconhecido.
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