16 de junho de 2010

Soneto de Consolo.



Não pretendo entregar-me ao desprazer
E tampouco calar-me em consentimento
Eu vou dizer, pois agora é o momento:
-Sozinho, eu irei tentar me refazer!
Mal posso me sentir, ando muito torpe
E comigo mesmo eu devo concordar
Passeio nos sonhos que não posso sonhar
Na rodovia da ilusão que me entope.
Quisera eu, antes tentar me afogar
E no suicídio de um poeta incerto
Deita comigo, a essência dos martírios.
                                                             O agora me refaz, já sinto o ar
                                                       O mundo floresceu num vago deserto
Pois colhi meus versos na árvore dos lírios.

Um comentário:

#### disse...

Gostei muito desse poema. Tudo haver com uma vida. Parabéns pelo blog.
Dá uma olhada no meu:
http://pensamentosdenadsonricardo.blogspot.com.br/
se gostar, segue! :)