Barata Dá!

Quem me conhece sabe bem que odeio baratas. Acredito que 99% das mulheres sejam como eu, rs.
Então, essa época de calor é ótima para desalojar essas criaturas nojentas.
Ontem quando estava ocupada aqui no PC, ocupadíssima, tarde da noite, participando de um torneio (Me, Myselfe and I no Need for Speed), hahaha, senti um leve vulto passando por de trás de mim.
Como nestes últimos dias tenho visto uns espíritos perdidos por aí, achei que se tratava de mais um. Mas não era. Menos pior! Ou mais pior, dependendo do ponto de vista.
Descobri que o tal vulto era uma barata parada na parede atrás de mim só me espionando.
Respirei fundo, segurei os tremiliques que bateu no corpo todo, peguei o primeiro chinelo que tinha na minha frente e fui. Fui em direção àquela peste. Como sou uma pessoa com os reflexos maravilhosos, rs, logicamente que errei o alvo. Aí começou o desespero. Um vulco-vulco entre eu e a barata, uma correndo pra cada lado. E salve-se quem puder!!!! Eu subi no banco e ela se escondeu no sapateiro, ahuahuahua cena bem tradicional.
Bem, deixei-a quietinha na dela.
O tempo passa, e eu olhando de minutos em minutos pro chão pra ter a certeza de que ela não iria me agredir. Sei lá...
Bem, foi a partir daí que comecei observar, pela primeira vez, os atos de uma barata.
O tempo passou e derrepente escutei um barulhinho do tipo micro pegadas por debaixo da mesa (ainda bem que meus pés estavam em cima do banco). Quando olhei não consegui me conter e comecei a rir sozinha da cena que presenciei.
Já ouviu história de casalzinho que fica na varanda de casa à noite namorando baixinho, fazendo amor em silêncio pros pais que estam sentados logo atrás da parede, na sala, assinstindo TV, não escutarem os gemidinhos? Então. E sabe quando a situação termina e a manina entra em casa nas pontas dos pés pra não ser percebida? Pois então... Foi mais ou menos isso que aconteceu, ahuahuahuahuahu.
A barata, sem sacanagem, ou após uma sacanagem com o "baratão", passou com as pernas todas esticadas (todo mundo sabe que barata só anda sorrateira)e toda arreganhada, correndo, no estilo ligeirinho e em silencio. Mas eu vi-a. Há, há!! Saiu do sapateiro e foi pra debaixo do armário. (E eu no meio do caminho: Ai meu Deus! - Mas tudo bem, ela tava tão desligada que nem me viu)
Logo depois, ali, do sapateiro, saiu outra barata, andando sorrateira e lenta. Parecia cena de homem após goz... no mundo da lua.
Vocês acham que eu fiquei somente rindo da cena?? Tudo bem que não vi o ato em si. Mas, sinceramente? NÃO FAÇO A MENOR QUESTÃO DE VER! Rs.
Peguei o chinelo e matei o infeliz que estava todo feliz...! Ufa, menos uma barata.

Como tenho a mente fértil, logo criei uma situação pra tal cena, né? Se eu não criasse não seria eu. Rsss.

Comentei com meu marido (Mário) do que tinha acontecido e ele teve que rir. Tanto da qustão da barata arreganda, como da cena que criei.
E pra concluir: Barata, também, DÁ! E dá como ser humano.
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